Texto: Mariana Santos Foto: Divulgação IA

No contexto da Semana Estadual de Conscientização sobre Acidentes por Animais Peçonhentos, que ocorre até sábado (20), a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio da Unidade de Vigilância de Zoonoses, elencou as principais recomendações e cuidados em casos de acidentes por essas espécies. Na sexta-feira (19) será celebrado o Dia Internacional de Atenção aos Acidentes Ofídicos, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que destaca a importância desses acidentes como problema de saúde pública. A semana visa conscientizar a população sobre os riscos e prevenção de acidentes com animais peçonhentos, como serpentes, aranhas e escorpiões.
Animais venenosos x animais peçonhentos
A bióloga da Unidade de Vigilância de Zoonoses de Cariacica, Marcela Pimenta, destacou as principais recomendações. Segundo ela, é preciso diferenciar os animais peçonhentos dos animais venenosos, pois essa distinção ajuda a entender melhor os riscos e como lidar com esses animais.
Espécies como problemas de saúde pública
De acordo com a bióloga, o Brasil, por ser um país diverso em fauna, possui uma grande variedade de espécies de animais peçonhentos. “Algumas espécies, ao longo dos anos, foram consideradas de interesse em saúde pública, devido a sua proliferação no meio urbano e gravidade dos acidentes”, disse Marcela.
Estas espécies incluem:
Formas de prevenção
A principal forma de prevenir acidentes com animais peçonhentos, principalmente no ambiente urbano, é evitar condições que favoreçam abrigo e fonte de alimentação para estas espécies. “A principal fonte de alimentação de serpentes são os roedores. A de aranhas e escorpiões são insetos de forma geral. No caso de escorpiões, principalmente as baratas”, explicou.
Algumas dicas fundamentais para afastar esses animais é manter a casa, quintal e áreas de trabalho limpos e capinados, retirando entulho, folhas secas, lixo doméstico, restos de materiais de construção, etc. Além disso, é importante manter os materiais de obra organizados e com distância das paredes e muros das casas, dessa forma evita-se formar abrigo e atrair animais que possam servir de alimento.
No caso de serpentes:
No caso de aranhas e escorpiões:
Em caso de acidentes, deve-se lavar o local com água e sabão e procurar o atendimento médico imediatamente.
Dados sobre acidentes
De acordo com a Secretaria da Saúde (Sesa), no Espírito Santo, segundo os dados do Centro de Assistência e Informação Toxicológica (Ciatox - ES), entre janeiro e agosto deste ano, 5.665 pessoas sofreram algum tipo de acidente com animal peçonhento, sendo 479 causados por serpentes, 346 por aranhas, 3.945 por escorpiões. No ano passado, em 2024, no mesmo período, foram registrados 4.804 acidentes por animais peçonhentos, sendo 494 causados por serpentes, 424 por aranhas e 3.065 por escorpiões.
Em relação ao mesmo período de 2024, houve aumento de 17,92% nos registros de animais peçonhentos, sendo 28,71% de acidentes com escorpiões, e queda de 3,04% nos acidentes por serpentes e 18,4% nos acidentes por aranhas.
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