Com muita empatia e aprendizado sobre inclusão e respeito, os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Mariuza Sechin, em Nova Rosa da Penha, viveram uma experiência de percepção do mundo por meio dos sentidos, nesta terça-feira (30). Na abertura da sala sensorial, direcionada para os alunos da Educação Especial, e em alusão ao Setembro Verde, os estudantes participaram de atividades voltadas para a capacidade de entender os quatros sentidos.

Durante a ação, com luzes de LED coloridas, tecidos, fitas, imagens e painéis, os alunos estimularam o sentido visual. Já para incentivar a percepção auditiva, eles utilizaram caixa de som com toques da natureza e músicas relaxantes, garrafas com água, glitter e grãos, além de utilizar instrumentos como chocalho, tambor, xilofone e pandeiro.

Para o estímulo tátil, a experiência foi vivida por meio de tapetes com diferentes materiais, tampinhas de garrafa, folhas secas, algodão, lixa, EVA texturizado, painéis táteis, caixa de areia ou arroz colorido, massinhas de modelar e molas sensoriais com diferentes texturas. Por fim, o olfato foi desenvolvido por meio de essências suaves com cheiro de lavanda, baunilha e hortelã e potinhos com cheiros naturais de café, canela e ervas secas.

A diretora da escola, Thatiane Marinho expressa a importância de promover essa atividade: “Essa é uma novidade para a nossa escola, isso despertou o interesse da comunidade, dos alunos e até dos professores. Estamos muito felizes em ensinar nossos estudantes sobre inclusão e respeito. Fechar o Setembro Verde com a abertura dessa sala sensorial é gratificante”, afirma.

Os gêmeos Enzo Perozini e Pedro Perozini, de 10 anos, contam que amaram viver essa experiência. Para eles, aprender sobre esses sentidos é uma novidade, resultando em surpresas e sensações únicas, como o toque em diferentes texturas e o cheiro de ervas, que são descritas como reais e inesperadas.

“Foi importante viver essa experiência de saber como é que uma pessoa com deficiência lida com diferentes situações, isso me ensinou a me colocar no lugar dela”, disse Enzo. “Eu achei diferente e muito interessante”, acrescentou Pedro.

Segundo a secretária de Educação do município, Luzian Belisário, esse ambiente é "mais do que uma atividade diferente, a sala sensorial é um espaço de respeito, de valorização da diversidade e de estímulo ao aprendizado. É um passo a mais que damos para tornar a escola cada vez mais inclusiva e humana", concluiu.

A sala sensorial ficará exposta até sexta-feira (3), dia da Feira de Ciências na unidade de ensino. Nesse sentido, os pais e comunidade escolar poderão vivenciar essa mesma experiência.