A Secretaria da Mulher e Direitos Humanos de Cariacica (Semdh) realiza na próxima semana, dia 14, formação com o tema “Capacitismo não é cuidado, é preconceito”. O encontro será a partir das 9 horas, na APAE Cariacica, em Morada de Santa Fé, e tem como proposta promover a conscientização e o debate sobre atitudes capacitistas, enfatizando o respeito e a inclusão das pessoas com deficiência.

Promovida pela gerência de Direitos Humanos, a ação faz parte do conjunto de iniciativas da secretaria voltadas à promoção da igualdade e ao combate a todas as formas de discriminação. O objetivo é incentivar uma atuação ética, inclusiva e livre de preconceitos nos serviços públicos e nas entidades da sociedade civil. O evento é aberto ao público e voltado, especialmente, a servidores das secretarias municipais de Assistência Social (Semas), da Semdh e de Educação (Seme), além de representantes de entidades da sociedade civil parceiras do município.

A palestra será conduzida pela professora Fernanda Simões, que atua na subsecretaria de Políticas para Pessoas com Deficiência (Suped), vinculada à Casa Civil do Governo do Estado. Com mais de 20 anos de experiência na rede estadual de ensino, Fernanda é formada em Letras e possui especializações em Inteligência Emocional, Programação Neurolinguística e Desenvolvimento Humano. Sua atuação é voltada ao fortalecimento das políticas de acessibilidade, inclusão e combate ao capacitismo.

Durante a formação, os participantes serão convidados a refletir sobre como o capacitismo, entendido como atitudes que tratam pessoas com deficiência de forma inferior ou com “excesso de cuidado”, ainda está presente no cotidiano. A proposta é desconstruir estereótipos, promover respeito à autonomia e inspirar mudanças de postura tanto na vida pessoal quanto profissional.

A secretária da Mulher e Direitos Humanos de Cariacica, Lorena Nascimento, destacou que discutir o capacitismo é essencial para fortalecer a cultura de respeito e promover uma cidade mais inclusiva. “Incluir é reconhecer o valor e a dignidade de cada pessoa. É entender que uma sociedade justa se constrói com respeito às diferenças. A inclusão não é favor, é direito”, ressaltou.

Já a subsecretária Carine Menezes destacou que o tema demonstra o compromisso da gestão com o respeito e a inclusão. “Falar sobre capacitismo é essencial para construirmos uma cidade que acolhe as diferenças e garante oportunidades para todos. A inclusão começa quando reconhecemos o direito de cada pessoa a viver com dignidade e respeito”, afirmou.