População indica medidas para combater a poluição de resíduos sólidos
Por Analine Izoton, postado em 30/08/2014
Fotos Lucas Calazans
A manhã deste sábado (30) foi de diálogo entre lideranças comunitárias, empresariais e agentes públicos em prol de único objetivo: buscar medidas de enfrentamento à poluição dos resíduos sólidos, um dos grandes desafios da atualidade. O Seminário Regional Gestão Integrada de Resíduos Sólidos contou com a presença de 80 pessoas no auditório do Palácio Municipal, com o intuito de promover a construção do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do município de Cariacica. Este plano definirá a forma como a cidade vai realizar o descarte do lixo e o a reaproveitamento do material reciclável.
O objetivo do evento foi ouvir a opinião da população, como destacou o prefeito Geraldo Luzia Junior durante a abertura da atividade. “Queremos compartilhar as nossas tarefas e proporcionar um processo mais democrático com a participação de todos, para que todos entendam o seu papel. Esse é um trabalho que não pode ser realizado de forma isolada. A prefeitura sozinha não resolve. A população sozinha não resolve. É preciso o envolvimento da sociedade”, frisou o prefeito.
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A coordenadora técnica do Plano Municipal, Tereza Maria Moreira, explicou os motivos para a participação popular e as etapas do processo de construção do plano aos presentes. “Temos a necessidade de saber qual é a percepção da população de Cariacica. Todo ser humano produz lixo, ou resíduos sólidos, do momento em que acorda até a hora de dormir. O trabalho de produção do plano começou com mobilização social com as visitas da equipe de técnicos aos bairros, junto com os representantes comunitários. Paralelo a isso, um grupo de técnicos iniciou o levantamento de informações junto aos gestores municipais, que são responsáveis por todas as etapas do processo de limpeza pública. Depois, realizamos o diagnóstico técnico de resíduos sólidos. A visão técnica será complementada pela visão dos moradores. Agora, a população vai validar essa pesquisa que foi feita. O trabalho terá a 'cara' de Cariacica”, esclareceu.
Oficinas
Após a explanação da Tereza Maria Moreira, a assembleia foi divida em grupos conforme as regiões onde residem ou trabalham para definirem os problemas enfrentados em cada localidade e as soluções para combater o problema. Como fez o grupo da região 11 e 12. “Chegamos a conclusão que o sistema precisa ser confiável, para isso deve construir essa relação de confiança com as partes, proporcionando transparência e o debate acontecendo de forma compartilhada com o auxílio de muitos. É a relação de mão dupla de fato”, avaliou Dauri Correia da Silva, 52 anos, morador de Santa Bárbara e coordenador da Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares do Espírito Santo (Famopes) .