Município contabiliza 212 desalojados pelas chuvas nesta terça-feira (19)
Por Marketing, postado em 19/03/2013
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Equipes da prefeitura percorreram a cidade para identificar os problemas causados pela chuva e tomar providências.FOTO: Semco / Lucas Calazans
Até o fim da tarde desta terça-feira (19), um balanço no município apontava 22 bairros atingidos pelas chuvas, contabilizando 212 desalojados em alguns deles. O número de desalojados é de: 72, em Vila Nova; 30, em Presidente Médice; 40, em Vila Rica; 26, em Valparaíso; 25, em Vila Prudêncio; e 19, em Flexal 2. As famílias foram remanejadas para a casa de vizinhos e parentes. Durante a noite desta terça-feira, uma reunião com o secretariado municipal definiria os abrigos em que os desalojados ficarão. Ainda não há desabrigados.
O prefeito Geraldo Luzia Júnior, o Juninho, visitou áreas de bairros afetados pela forte chuva que não para desde a tarde de segunda-feira (18). Os moradores que tiveram prejuízos com a água foram ouvidos. Além do prefeito, o membro do Comitê de Prevenção de Desastres Naturais de Cariacica, o secretário de Governo, Rafael Simões, também percorreu as regiões de Itanguá, Itacibá, Sotelândia e Valparaíso. Simões conversou com alguns moradores, ouvindo os pedidos de melhorias e prevenções de inundações por onde passava. Uma reunião com o prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda, foi adiada porque Rodney não conseguiu chegar, impedido pelos alagamentos na cidade vizinha.
Na região de Valparaíso, Juninho visitou as famílias da dona de casa Maria das Graças Carvalho, 59 anos, e a do porteiro Luiz Alberto Carvalho, 43. Ambos moram próximos ao Rio Marinho e tiveram suas residências danificadas por mais uma enchente. Houve perdas de móveis. O morador teve que quebrar o muro para retirar a própria mãe de casa. “Eu moro aqui há 20 anos e de uns cinco anos para cá essas inundações pioraram”, relatou Maria.
Solução exige investimento
Juninho constatou que a solução para os moradores próximos ao Rio Marinho é a chegada do projeto de canalização, prometido pelo Governo do Estado. “Enquanto isso não acontece, essa situação será recorrente. O que podemos fazer é retirar essas famílias ribeirinhas e auxiliar essas pessoas no que for possível em matéria de assistência para se transferir a um lugar seguro e um apoio para que, enquanto a chuva não passar, eles possam enfrentar esse momento de forma digna”, sintetizou. A prefeitura coloca à disposição maquinários onde ainda é possível fazer a dragagem dos rios.
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Texto: Marcelo Pereira
Jornalista responsável: Evandro Costalonga