Atitudes simples podem ajudar você a curtir o Carnaval numa boa

Além de evitar uma gravidez indesejada, a camisinha previne a contaminação de DSTs.FOTO:  Divulgação

Além de evitar uma gravidez indesejada, a camisinha previne a contaminação de DSTs.FOTO: Divulgação


É tempo de Carnaval e a alegria está no ar, contagiando grande parte das pessoas. Viagens, desfiles de escolas de samba, blocos de rua, trios elétricos, festas à fantasia… o feriado pode ser aproveitado de várias maneiras.


Curtir a folia numa boa, no entanto, não precisa ser sinônimo de irresponsabilidade. Dá para aproveitar os quatro dias de festa com muita alegria e sem contribuir para a depredação da cidade onde você está ou do meio ambiente.


Para começar, não importa a sua tribo, o seu jeito de curtir a festa, o Carnaval não combina com discriminação. Respeite todas as pessoas! Ah, e antes de se esbaldar por aí, você que não perde um bloco, vista a camisa e seja um doador de sangue. Só é necessário ter entre 18 e 67 anos e não há peso mínimo: pessoas com menos de 50 quilos também podem doar após passarem por avaliação médica. Procure o hemocentro mais próximo.


Lugar de lixo é na lixeira!


O Carnaval é seu, é meu, é nosso! A cidade também. Não importa se você vai viajar nesse feriado ou ficará em sua cidade: quando estiver curtindo a Festa de Momo na rua, respeite o espaço público! Não use a fantasia de porquinho, não faça xixi em qualquer lugar. Destruir placas de sinalização, subir em cima de árvores e depredar monumentos não tem nada a ver com diversão, mas sim com falta de cidadania.


Bebeu aquela gelada? Comeu aquele lanche para matar a fome? Só não vale jogar o lixo no chão! Leve uma sacolinha com você ou procure a lixeira. A sujeira que as pessoas deixam nas cidades é um dos maiores problemas do pós-feriado: latas de alumínio, garrafas de vidro, copos plásticos são facilmente encontrados nas ruas, entupindo bueiros e aumentando o risco de alagamentos.


Exploração sexual


O problema acontece o ano inteiro, mas no Carnaval a incidência de crimes sexuais contra crianças e adolescentes aumenta. Em 2012, entre os meses de janeiro e abril, a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) recebeu mais de 34 mil denúncias de abuso e exploração sexual de menores, o que representa um aumento de 71%, em relação ao mesmo período de 2011.


Não compactue com isso! Se você presenciar alguma cena de exploração neste feriado, não hesite em denunciar, Disque 100! O serviço funciona 24 horas por dia. E transmita essa mensagem para todos os seus amigos e parentes.


Camisinha na cabeça


Nove meses depois do Carnaval, o número de bebês nascendo cresce bastante. Além de evitar uma gravidez indesejada, a camisinha previne a contaminação de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Não dê bobeira! Bote o seu bloco na rua e divirta-se sem moderação! Mas não esqueça: se o clima esquentar, use camisinha.


É bom lembrar que não é apenas o sexo que pode transmitir doenças. Existem alguns vírus que podem ser passados também pelo beijo. A mononucleose infecciosa, conhecida como a "doença do beijo", é transmitida, principalmente, dessa forma. Ela pode causar febre, dor de garganta e até aumento do baço e do fígado. A herpes labial também é passada através do beijo. E uma vez adquirida, ela será sua companheira pela vida toda.


Cuidado com o sol


Sair atrás do trio, pelas ruas da cidade, na praia, com a galera. Compartilhe alegria! Está calor? Banho de rio, cachoeira, piscina ou mar são ótimos para refrescar. Mas lembre-se: use filtro solar. Sair por aí fantasiado de camarão ou pimentão vermelho é nota ZERO!


Se você curtir o carnaval durante o dia, não se esqueça de proteger a pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda o uso de chapéus, camisetas e protetores solares, com Fator de Proteção Solar (FPS) mínimo de 15, reaplicado de duas em duas horas. Também deve ser evitada a exposição entre 10 e 16 horas.


Informações Adicionais:
Texto: Brunella França