Teatro e palestra conscientizam estudantes sobre educação no trânsito

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O foco da ação não ficou apenas nas infrações cometidas pelos motoristas, a falta de atenção do pedestre também foi citada


Mauricinho, um garoto que apronta travessuras no trânsito da cidade mostrou o perigo de não respeitar as leis de Trânsito aos 70 alunos das turmas da Educação para Jovens e Adultos (EJA) da Emef Terfina Rocha Ferreira, em Itacibá.  O espetáculo “As aventuras de Mauricinho”, do grupo HB de Teatro, e a palestra “Municipalização do Trânsito”, aconteceram na quinta-feira (25). O evento foi uma realização da Secretaria de Educação (Seme) em parceira com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Semsep).


A atividade faz parte da programação do Dia Nacional do Trânsito, que teve como temática este ano a segurança do pedestre. Durante a palestra, o público foi sensibilizado sobre  as conseqüências dos maus hábitos das pessoas nas vias. A peça de teatro  e a apresentação de um vídeo educativo mostraram cenas de imprudência de motoristas e pedestres e condenaram esse tipo de atitude.




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Thiego Dorti, 17 anos, acredita que a sensibilização pode transformar a atitude de pedestres e condutores


Para o estudante Thiego Dorti, 17 anos,  o trânsito está muito perigoso e a conscientização é essencial para mudar a realidade. “Há muita falta de educação dos motoristas e pedestres. Fazer apenas a nossa parte não é suficiente, todos precisam ficar conscientes. As imagens dos acidentes comoveram muitas pessoas, inclusive a mim. Isso nos ajuda a repensar as nossas atitudes”, opinou o estudante.


Durante a palestra, o gerente de trânsito, Maurício Alves dos Reys, apresentou as principais causas de acidentes. Uma das situações citadas foi a distração, geralmente, devido ao uso de celulares. “Checar as mensagens, entrar em redes sociais, fazer ligações. Muita gente dirige assim com a desculpa de que o uso do celular é "rapidinho". Porém, dois segundos faz toda a diferença no trânsito. Nesse tempo, um veículo a 60km/h anda 34 metros, distância suficiente para atropelar um pedestre ou bater em um outro carro”, pontuou.