Café da manhã em homenagem ao Dia da Mulher

Um delicioso café da manhã com as trabalhadoras da limpeza pública de Cariacica marcou as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher – celebrado neste domingo 8 de março – na Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra). Muitos, bolos, pães, biscoitos, frutas e sucos fizeram parte do cardápio especialmente preparado para elas: as garis.

“Fico honrada e feliz por ter a oportunidade de participar deste momento tão especial. Estar aqui representa muito para mim. Sou mãe de uma adolescente com Síndrome de Down e só consigo trabalhar porque Cariacica respeita a legislação. Saio duas horas antes do fim do expediente para poder cuidar da minha filha”, ressalta a Maria Cristina Moreira Cunha, servidora da Seminfra há oito anos.

O momento de confraternização também foi de sorteio de brindes. Por meio de doações, a subsecretaria de Serviços, vinculada à Seminfra, arrecadou vários presentes e realizou um sorteio. Dentre as lembrancinhas havia caixa de bombons, brincos, bolsas e cintos. Além disso, as mulheres também receberam mudas de plantas.

O prefeito Geraldo Luzia Júnior esteve na festa e ressaltou para as mulheres o quanto o trabalho delas é importante para a cidade. Além disso, ele destacou o esforço de cada uma das trabalhadoras para conciliar a dupla jornada: profissional e familiar. “A mulher tem um papel fundamental na sociedade e no crescimento do município. Por isso, parabenizo a todas não só pelo Dia Internacional da Mulher, e sim, por todos os dias”, frisou.

 

IMG_5426 copiar“Quando resolvi deixar de ser costureira para trabalhar como gari, meu marido foi contra, mas hoje, ele vê que foi a melhor coisa que fiz, pois estou feliz na minha profissão. Comecei na limpeza de rua e agora sou encarregada. Tenho três filhos de 26, 21 e 9 anos e sempre consegui conciliar tudo. Isso aqui é uma família para mim”.
Rita Delazier Firmino Oliveira, 50 anos, encarregada.

 

IMG_5435 copiar“Trabalho como roçadeira em uma equipe formada por três mulheres e cinco homens. Sempre tive o respeito de todos. Antes, era doméstica, mas desisti da profissão porque era muito humilhada. Hoje, sinto-me valorizada e bem tratada. Em casa tenho o apoio do meu marido e dos quatro filhos”, Selma Sueli Elias Rogério, 50 anos, gari.

 

 

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