Exibir Notícias Pais e responsáveis devem ficar atentos ao calendário de vacinas

Com a imunização em dia, a criança fica protegida contra várias doenças. FOTO: Semco/Claudio Postay

Com a imunização em dia, a criança fica protegida contra várias doenças. FOTO: Semco/Claudio Postay


A vacinação previne contra doenças, garantindo um crescimento mais saudável para a garotada. É por isso que pais e responsáveis não devem se descuidar. Quando uma criança nasce, eles já ganham a chamada caderneta de vacinação. Ainda na maternidade, o bebê, com no mínimo dois quilos, toma a dose única da BCG, que protege contra a tuberculose. Até 12 horas após o nascimento, o recém-nascido também deve ser imunizada contra a hepatite B.


Com a caderneta em mãos, os responsáveis pelos pequeninos são encarregados de levá-los para receberem a imunização disponível nas unidades de saúde de Cariacica, conforme o Calendário Nacional de Vacinação, elaborado pelo Ministério da Saúde.


Com dois meses, o recém-nascido toma a primeira dose da pentavalente, que age contra difteria, tétano, coqueluche, infecções causadas pela haemophilus influenzae tipo b e hepatite B; a vacina contra a poliomielite inativada (VIP); a pneumocócica 10, que protege contra a pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia; e a rotavírus, que previne a gastroenterite, infecção que agride o estômago e o intestino.


As vacinas aplicadas aos dois meses devem ser repetidas quando as crianças tiverem quatro meses de vida. Já aos três e cinco meses, os bebês recebem a dose da meningo C. Aos seis, a terceira dose da penta, pneumocócica 10 e Vop. Essa rotina continuará até os quatro anos. Após essa idade, a garotada só volta a ser vacinadas aos 10 anos, iniciando a caderneta do adolescente. Nessa etapa, as vacinas aplicadas anteriormente são reforçadas.


Em 2014, foi incluído no calendário nacional a imunização contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), causador do câncer de colo de útero, para adolescentes de 11 a 13 anos de idade.


Confira o calendário de vacinação e a idade adequada para aplicação de vacina


BCG: imuniza contra a tuberculose e suas formas graves. É oferecida às crianças com, no mínimo, dois quilos, logo após o nascimento e em dose única.


Hepatite B: é de administração injetável. Induz a formação de anticorpos contra o vírus da hepatite B. Ministrada 12 horas após o nascimento.


Pentavalente: age preventivamente contra difteria, tétano, coqueluche e infecções causadas pelo haemophilus influenzae tipo b e a hepatite B. A criança a recebe quando completa dois meses.


DTP (difteria, tétano e coqueluche): previne contra as três enfermidades que dão nome à vacina.


VIP e VOP: aplicada para combater a poliomielite. A primeira dose é aos dois meses (VIP). A VOP é ministrada pela primeira vez aos seis meses.


Pneumocócica 10: protege das bactérias tipo pneumococo, que causam doenças graves como pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia. Primeira dose aos dois meses.


Rotavírus: previne o aparecimento do vírus que causa principalmente a gastroenterite, infecção que agride o estômago e o intestino. Primeira dose é ministrada aos dois meses.


Meningo C: age preventivamente contra a bactéria meningocóco C, que causa mais meningite em crianças de até quatro anos.


Febre Amarela: protege contra uma doença infecciosa transmitida por mosquitos contaminados por um flavivírus. Pode ser aplicada a partir da adolescência, com reforço a cada 10 anos.


Tríplice Viral: defende o organismo da criança de sarampo, rubéola e caxumba. É uma vacina combinada e é aplicada através de injeção aos 12 meses de idade.


Tetra Viral: induz a formação de anticorpos contra sarampo, rubéola, caxumba e catapora. É combinada e aplicada através de injeção, aos 15 meses de idade.


HPV: protege as adolescentes de 11 a 13 anos contra o Papiloma Vírus Humano (HPV). Foi instituída no calendário nacional neste ano.





Informações à Imprensa:
Texto: Verônica Aguiar
Jornalista responsável: Marcelo Pereira