Vandalismo em lixeiras gera prejuízo de quase R$ 100 mil por ano

Um prejuízo de quase R$ 100 mil por ano, além do desconforto e o risco de não se ter local apropriado para descarte de lixo. É o que custa aos cofres da Prefeitura de Cariacica a destruição e vandalismo de lixeiras e caixas contêineres. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), somente em 2015, foram danificadas ou furtadas 10 caixas (as lixeiras de rodinhas) a um custo unitário de R$ 1500. Já as coletoras fixas (as papeleiras instaladas em postes) são o alvo mais frequente: uma média de 50 por mês são destruídas. Cada uma delas custa, em média, R$ 136,23.

Quem perde com isso é a população que fica à mercê de risco de contaminação de doenças e focos de mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. "A reposição desses materiais chega a custar, anualmente, em média, o valor de uma praça de lazer para o município. Infelizmente, muitos não encaram o bem público como um bem comum, que é algo que pertence a todos nós e requer um uso consciente para que a durabilidade desse material seja plena", comenta o gerente de Serviços Públicos, Renato Terra. Ele informa que das 10 caixas contêineres, cinco foram incineradas. E em um período de 60 dias, só na região da Grande Itacibá, três foram furtadas e duas, quebradas.

Denúncia 

O ato de destruir lixeiras se enquadra na categoria das infrações ambientais e contra o patrimônio público. Conforme o Código Penal, Lei Nº 2.848/40, a destruição do patrimônio público é crime tipificado no artigo 163, que sujeita o infrator a pena de detenção, de seis meses a três anos, multa, além da pena correspondente à violência.

Os moradores devem denunciar tal vandalismo para que os infratores sejam punidos. As denúncias podem ser efetuadas no Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), por meio do telefone 190.