Mutirão de combate à dengue volta a Nova Rosa da Penha

A residência da dona de casa Luzia Martins Pereira, 69 anos, moradora do bairro Nova Rosa da Penha I, foi aprovada pela agente de endemias Gilcéia Borges Ribeiro durante a vistoria para localizar e combater focos do Aedes aegypti. Tanto na casa, quanto no quintal, nenhum criadouro foi encontrado. No imóvel do aposentado João Fernandes da Silva, 65, a inspeção dos soldados do Exército também não localizou larvas do mosquito. Nesta segunda (7) e terça-feira (8), agentes e soldados estarão, mais uma vez, realizando fiscalização nos 2.424 imóveis da comunidade.

Nos dias 12 e 13 de janeiro deste ano, o mutirão esteve na região de Nova Rosa da Penha. Entretanto, teve que retornar ao bairro, pois mesmo com o trabalho de limpeza e aplicação de larvicida da Prefeitura os casos de dengue continuam altos. De acordo com a coordenação de Vigilância Epidemiológica, no momento, são 93 casos notificados de dengue e nove suspeitos de zika vírus.

“Sem a ajuda da população não teremos avanços na luta contra o Aedes aegypti. Precisamos que a população seja seu próprio fiscal. As pessoas devem vistoriar suas cacas e quintais seguindo as recomendações do checklist. Uma vez por semana devem reservar um tempo para fazer a vistoria. Estamos tratando de um assunto muito sério, de doenças que podem matar. Por isso, é essencial a participação de todos”, destacou o secretário de Saúde, Marcelo Machado.

Para que o cerco ao mosquito seja maior, os agentes e soldados estarão na comunidade de Nova Esperança – vizinha de Nova Rosa da Penha – nesta quarta-feira (9). A intenção é combater s dengue, a zika e a chikungunya, causadas pelo Aedes. Lembre-se: o lixo é o principal aliado do Aedes aegypti. Mais de 70% dos focos desse mosquito estão dentro das casas. O Aedes aegypti gosta de lugares que contenham água parada.

O combate ao mosquito é mais fácil na fase de larva, uma vez no ar, fica mais difícil exterminá-lo. Em 45 dias um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. Além disso, o ovo do Aedes aegypti pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Por isso, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão.

 

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