Agentes e soldados no combate ao Aedes aegypti em Alto Lage

Agentes de endemias e soldados do Exército encaram, nesta quarta (30) e quinta-feira (31), mais uma jornada no combate ao mosquito Aedes aegypti. Dessa vez, o trabalho está sendo executado na comunidade de Alto Lage. A ação é a mesma: visita às residências e orientações aos moradores para prevenir focos do mosquito e, consequentemente, afastar as doenças que ele causa a zika, a dengue e a chikungunya.

Na residência do pedreiro Ermiton Escota, 51 anos, o checkist estava ok. “Faço vistoria, pelo menos uma vez por semana. Fico de olho em tudo. O combate a essas doenças começa em casa”, explica. Mesmo sem possíveis focos do mosquito na casa e quintal, a agente de endemias Eva Aparecida de Melo deu todas as explicações sobre o comportamento do Aedes e como evitar sua proliferação.

Lembre-se: o Aedes aegypti gosta de lugares que contenham água parada. Por isso, realizar a limpeza de casas e quintais é de extrema importância. Mais de 70% dos focos desse mosquito estão dentro das casas.

O combate ao mosquito é mais fácil na fase de larva, uma vez no ar, fica mais difícil exterminá-lo. O ciclo de reprodução do mosquito, do ovo à forma adulta, pode levar de 5 a 10 dias. Em 45 dias um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

É bom ressaltar que o ovo do Aedes aegypti pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Por isso, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão.

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