Moradores do Hospital Pedro Fontes participam de ação contra hanseníase
Por Alcione Coutinho, postado em 07/07/2016
Fotos Arte/Ministério da Saúde
Os antigos moradores do Hospital Pedro Fontes (antigo leprosário), localizado em Vila Cajueiro, receberão uma equipe formada por dermatologistas, enfermeiros, assistente sociais, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem, neste sábado (9), das 8 às 13 horas. A visita tem o intuito de fazer o acompanhamento dessas pessoas que um dia tiveram hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado.
Antigamente, os doentes eram obrigados a se isolar em leprosários e tinham seus pertences queimados, uma política que visava muito mais o afastamento dos portadores do que o tratamento efetivo. Apenas em 1962 a internação compulsória dos doentes deixou de ser regra.
Mesmo com a desativação do leprosário, o Pedro Fontes continuou abrigando antigos pacientes que perderam o contato com a família. Ao redor do hospital, até hoje, há uma vila formada por doentes que se casaram e constituíram família. Mesmo curados da doença, o Ministério da Saúde possui um protocolo de atendimento a essas pessoas.
Por isso, o sábado será destinado a realização de consultas com dermatologistas, palestras e dinâmicas voltadas para o cuidado com a pele e os nervos, como por exemplo exercícios físicos e hidratação da pele. “Geralmente, os pacientes já curados ainda convivem com reação hansênica, que gera dor. Por isso, esse acompanhamento é importante”, explicou a enfermeira que é referência técnica da hanseníase em Cariacica, Aline Tatagiba de Oliveira Lima.
Hoje, Cariacica possui 58 pacientes em tratamento no Programa Municipal de Controle da Hanseníase. Em 2015, a Vigilância Epidemiológica registrou 64 novos casos. No município, os locais que são referência e oferecem tratamento são as unidades de saúde de Jardim América e de Itaquari. Entretanto, vale ressaltar que, qualquer serviço de saúde pode realizar o exame de pele para suspeição diagnóstica. De acordo com Aline Lima, o tratamento é realizado em ambulatório, é gratuito e consiste em poliquimioterapia (PQT), ou seja, associação de vários medicamentos, conforme forma clínica.
Saiba mais:
Hanseníase: doença infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, causada pelo M bacilo da Hansen;
Sintomas: principalmente pessoas que apresentem manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas com perda ou alteração de sensibilidade;
Transmissão: Ocorre através das vias respiratória (tosse, espirro, fala e respiração);
Diagnóstico: Exame dermatoneurológico, Exame de Baciloscopia e/ou biópsia;
Tratamento: é realizado somente pelo SUS, nas unidades de referência.
Referência: o paciente é encaminhado para a Unidade de Referência (US de Itaquari e US de Jardim América) para confirmação do diagnóstico e início do tratamento oportuno.
Serviço:
US Itaquari
Telefones: 3226-8836 e 3136-2512
Endereço: Rua Muniz Freire, s/nº
US Jardim América
Telefones: 3346-6562 e 3346-6563
Endereço: Rua Nicarágua, s/nº
Antigamente, os doentes eram obrigados a se isolar em leprosários e tinham seus pertences queimados, uma política que visava muito mais o afastamento dos portadores do que o tratamento efetivo. Apenas em 1962 a internação compulsória dos doentes deixou de ser regra.
Mesmo com a desativação do leprosário, o Pedro Fontes continuou abrigando antigos pacientes que perderam o contato com a família. Ao redor do hospital, até hoje, há uma vila formada por doentes que se casaram e constituíram família. Mesmo curados da doença, o Ministério da Saúde possui um protocolo de atendimento a essas pessoas.
Por isso, o sábado será destinado a realização de consultas com dermatologistas, palestras e dinâmicas voltadas para o cuidado com a pele e os nervos, como por exemplo exercícios físicos e hidratação da pele. “Geralmente, os pacientes já curados ainda convivem com reação hansênica, que gera dor. Por isso, esse acompanhamento é importante”, explicou a enfermeira que é referência técnica da hanseníase em Cariacica, Aline Tatagiba de Oliveira Lima.
Hoje, Cariacica possui 58 pacientes em tratamento no Programa Municipal de Controle da Hanseníase. Em 2015, a Vigilância Epidemiológica registrou 64 novos casos. No município, os locais que são referência e oferecem tratamento são as unidades de saúde de Jardim América e de Itaquari. Entretanto, vale ressaltar que, qualquer serviço de saúde pode realizar o exame de pele para suspeição diagnóstica. De acordo com Aline Lima, o tratamento é realizado em ambulatório, é gratuito e consiste em poliquimioterapia (PQT), ou seja, associação de vários medicamentos, conforme forma clínica.
Saiba mais:
Hanseníase: doença infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, causada pelo M bacilo da Hansen;
Sintomas: principalmente pessoas que apresentem manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas com perda ou alteração de sensibilidade;
Transmissão: Ocorre através das vias respiratória (tosse, espirro, fala e respiração);
Diagnóstico: Exame dermatoneurológico, Exame de Baciloscopia e/ou biópsia;
Tratamento: é realizado somente pelo SUS, nas unidades de referência.
Referência: o paciente é encaminhado para a Unidade de Referência (US de Itaquari e US de Jardim América) para confirmação do diagnóstico e início do tratamento oportuno.
Serviço:
US Itaquari
Telefones: 3226-8836 e 3136-2512
Endereço: Rua Muniz Freire, s/nº
US Jardim América
Telefones: 3346-6562 e 3346-6563
Endereço: Rua Nicarágua, s/nº