Festival de Ginástica Rítmica agita o ginásio do Reame
Por Nayara Miranda, postado em 07/12/2018
Fotos Lucas Calazans
Na noite desta quinta-feira (06), o ginásio do Reame, em Cruzeiro do Sul, foi palco para os ginastas mirins de Cariacica apresentarem o talento e dedicação ao esporte. Esta é a segunda edição do Festival de Ginástica Rítmica, realizada pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semesp) que reuniu alunos de escolas particulares, públicas e esportistas já consagrados, como a atleta olímpica, Franciele Machado.
“É a primeira vez que me apresento em um festival em Cariacica e tem um gostinho diferente se apresentar na nossa cidade. É uma oportunidade de mostrar as meninas que sonham com a ginástica que se eu consegui, é possível para todos. Quero inclusive parabenizar a Prefeitura pelo incentivo ao esporte que é muito importante para nossa carreira", destaca a atleta olímpica, Franciele.
A ginasta Ana Beatriz Carneiro Bastos, 13, participou do festival com uma apresentação solo, e destacou a importância do Bolsa Atleta como incentivo para conquistar os sonhos que almeja no esporte. “Comecei com cinco anos na ginástica e o meu grande sonho é ir para um mundial. O bolsa atleta ajuda muito nesta construção, seja nas viagens para competir e até mesmo na compra dos colans”, conta.
Inclusão
Uma das apresentações que levantou o público foi da Yris Guimarães Rocha, de apenas 12 anos. A ginasta mirim é aluna da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Renascer, e faz parte do projeto da prefeitura de educação integrada no contraturno, realizado na Apae. “A ginástica rítmica é tudo pra ela. Ajuda na postura, no relacionamento e até mesmo na simpatia. O festival permite que ela mostre o que aprendeu durante as aulas e principalmente, que ela e os outros acreditem que ela pode tudo o que quiser. Escutei de uma mãe que a menina especial com síndrome de down era l1X7A0606indinha mas não ia conseguir se apresentar. A Yris foi lá e deu 
um show”, fala orgulhosa a mãe Edicarla Guimarães.
O gerente de desporto e paradesporto da Semesp, Claudio Márcio de Souza, falou desta inclusão que é realizada por meio do esporte. "Pelo olhar pedagógico, o esporte influencia positivamente no desenvolvimento da criança. A sensibilidade e dedicação do professor também contribui efetivamente para esta inclusão. O melhor resultado é poder ver o sorriso das crianças e dos pais que acompanham. É o emocionante", diz.
Notícias relacionadas
