"Cantando a Vida": projeto que usa música como ferramenta de superação chega a mais uma instituição

O projeto "Cantando a Vida", lançado pela Secretaria Municipal da Mulher e Direitos Humanos (Semdh), através da Gerência de Proteção Contra as Drogas, avançou em mais uma fase e agora chegou também ao Instituto Fênix, que fica no bairro Vila Cajueiro.

A iniciativa propõe que eles criem, em conjunto, uma música original, participando de aulas teóricas sobre estilos musicais variados, atividades práticas de escuta ativa, análise crítica de letras e também reflexão sobre experiências pessoais.

O lançamento aconteceu em fevereiro, no Instituto Neemias, em Nova Campo Grande, onde os internos aprenderam muito mais do que a musicalização, descobrindo que ela trabalha o todo e traz à tona sentimentos, podendo até mesmo influenciar nas emoções de cada um.

“Essa é a segunda casa que estamos levando o "Cantando a Vida". No primeiro lugar, que é o Instituto Neemias, nós estamos atendendo entre 13 e 20 homens. Ensinamos a musicalização, não só a parte de tocar um instrumento, mas, também, a construção de uma música. Agora, estamos iniciando no Instituto Fênix, que atualmente tem 40 homens”, explicou a gerente de Prevenção Contra as Drogas, Idalina Costa.

Para dar início ao processo, os participantes receberam cadernos, onde vão fazer um diário de suas experiências de vida. O projeto tem duração de quatro meses e é dividido em quatro etapas: teoria, prática, conversação e o fechamento, que será a apresentação de uma música que eles vão compor. 

"Estudos mostram que a prática musical pode melhorar a memória, promover a socialização e aumentar a autoestima, que são essenciais para a recuperação e reintegração social. Esse projeto foi pensado para oferecer uma ferramenta de superação e reconexão para aqueles que estão buscando um recomeço", afirma a secretária da Mulher e Direitos Humanos, Danyelle Lirio. 

Sobre o "Cantando a Vida"

O projeto tem como objetivo utilizar a música como uma ferramenta de prevenção ao uso de álcool e drogas, além de promover a recuperação de usuários em um ambiente acolhedor e terapêutico. Através da composição de letras e da prática musical, buscamos estimular a criatividade, a memória e a autoestima dos participantes.