Arte e cultura: alunos do Tempo Integral participam do projeto "Cordelando na Escola"

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental de Tempo Integral (EMEFTI) Gladiston Regis Barbosa, de Jardim Botânico, o ensino vai muito além das atividades comuns do dia a dia. Com um olhar voltado para cultura, o projeto “Cordelando na Escola” tem proporcionado experiências enriquecedoras aos alunos do 4° ano. A iniciativa permite que os alunos desenvolvam a escrita, a leitura e aprendam sobre a cultura local, valorizando as raízes e tradições.

Estimulando a criatividade, o projeto incentiva a conexão dos alunos com a cultura do município, abordando o gênero textual poesia de cordel e destacando as paisagens, pontos turísticos e a zona rural de Cariacica. O professor da escola e responsável pelo projeto, Felipe Dias, contou como tudo começou e o principal objetivo das aulas. “Começamos visando a recomposição da aprendizagem dos nossos estudantes e os meninos adoram e as aulas ficam mais divertidas. Trabalhando essa perspectiva da literatura de cordel, as aulas de Matemática e Língua Portuguesa ficam mais significativas para eles. Sem dúvida é um projeto de sucesso e que tem dado certo”, explicou.

A coordenadora da escola, Laysla Barcellos, contou que o "Cordelando na Escola" tem feito grande diferença no cotidiano dos estudantes. “Eu observo o grande entusiasmo e a participação ativa dos alunos. Percebemos também um desenvolvimento na parte da alfabetização, leitura e escrita através das rimas, da criatividade e do trabalho em equipe que eles realizam”, concluiu.

Ao introduzir a literatura de cordel, as crianças podem criar versos rimados, estimulando a criatividade. Lavínia Vieira, que participa do projeto, contou como as aulas têm contribuído para sua aprendizagem. “Eu estou achando muito divertido. Está me ajudando a ler e escrever. Agora eu estou criando minhas próprias rimas”, disse.

As histórias permitem que os alunos usem a imaginação e aprendam a expressar seus sentimentos. “A aula de cordel é muito boa. Eu estou bom nas rimas e na leitura. Já estou conseguindo escrever bem melhor”, contou Enzo Nascimento, que também faz parte da iniciativa.