Cariacica promove integração com equipe de Linhares e apresenta Programas Família Acolhedora e Apadrinhamento Afetivo

Os programas de acolhimento da Secretaria de Assistência Social de Cariacica seguem como referência para outras cidades do Espírito Santo. Nesta semana, uma equipe da Prefeitura de Linhares, no norte do Estado, visitou a cidade para conhecer de perto as ações do Apadrinhamento Afetivo e do Família Acolhedora.


Durante a visita, a comissão visitante se reuniu com as equipes dos projetos e com a secretária de Assistência Social de Cariacica, Danyelle Lirio, e conheceu os objetivos, o funcionamento e os resultados do programa.


"Essa integração entre municípios reforça a importância destes projetos e mostra que, sendo referência no Espírito Santo, seguimos fazendo um bom trabalho na atenção e no cuidado com as crianças e adolescentes que precisam", afirmou a secretária.


Apadrinhamento Afetivo


O Apadrinhamento Afetivo tem a finalidade de garantir convivência familiar e comunitária a crianças e adolescentes acolhidos por meio de medida de proteção. O Projeto visa a cumprir o Art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, que indica o Direito à Convivência Familiar e Comunitária.


De acordo com a descrição do projeto, criado em 2007, apadrinhar afetivamente é contribuir para o desenvolvimento de uma criança ou adolescente que necessita de referências familiares. É cuidar, dar afeto, orientar, estimular os estudos, proporcionar momentos de lazer e impor limites para crianças e adolescentes que estão em um abrigo e que têm pouca possibilidade de serem adotados.


Família Acolhedora


O Família Acolhedora é uma das modalidades de acolhimento a crianças e adolescentes que tiveram como medida protetiva o afastamento da família de origem, sendo definido como um serviço que organiza o acolhimento na residência de famílias das comunidades do município.


O programa visa acolher crianças e adolescentes com faixa etária de 0 a 18 anos em famílias acolhedoras por um ano, podendo ser renovado por mais um ano, de acordo com decisão judicial, além de propiciar o atendimento em ambiente familiar, garantindo atenção individualizada e convivência comunitária.