Ação social em Vila Graúna atendeu cerca de 700 pessoas no sábado
Por Marketing, postado em 30/09/2013
Aproximadamente 700 moradores de Vila Graúna aproveitaram a manhã e o início da tarde do último sábado (28) para olhar como está a própria saúde. Eles participaram de uma ação promovida pela comunidade, em parceria com o projeto Escola Aberta e com a Prefeitura. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Laurinda Pereira do Nascimento foi disponibilizado atendimento do programa de hipertensão e diabetes (Hiperdia), com aferição de pressão, medição da taxa de glicose, orientação com nutricionista e fisioterapeuta, vacinação, teste rápido para detectar HIV, sífilis e hepatite, palestras sobre saúde da criança e do idoso, orientações sobre os programas da saúde oferecidos pela rede pública municipal, além de atendimento com pediatra, ginecologista e clínico geral e encaminhamento para consultas. Tudo oferecido gratuitamente.
A pensionista Maria Ferreira Campos da Costa, 60 anos, moradora do bairro, ficou sabendo da ação por meio de um panfleto e resolveu participar. Ela mediu a taxa de glicose, aferiu a pressão e fez uma avaliação nutricional, com a nutricionista Anna Carolina Angeloni. Também foi examinada pela fisioterapeuta Fabrícia Demuner. “Minha glicose está alta. Isso mostra o quanto essa movimentação nos ajuda a saber mais sobre a nossa saúde”, disse Maria, que já está tomando as devidas providências para reverter esse quadro.
A mãe de três meninas e moradora do bairro, Tatiana Rodrigues, 33, aderiu à iniciativa. Ela levou as filhas Micaela, 9, e Talita Borges, 12, ao pediatra. Já Aislaine Borges, 13, consultou com o clínico geral. “Levei as meninas para consultar com clínico geral e pediatra e também peguei encaminhamento para o dermatologista. Essa ação foi uma benção. Pediatra está difícil, nós precisamos mesmo, e o atendimento foi muito bom”, avalia.
A família aproveitou para assistir às palestras que estavam sendo ministradas na escola. Elas acompanharam o dentista do programa escolar municipal, Wanderson Tavares Furtado, falando sobre os cuidados que se deve ter com a saúde bucal das crianças. Desde muito novas, elas estão indo para a escola com cáries e maus hábitos de higiene bucal. Talita apreendeu informações que vão fazer grande diferença ao longo de sua vida. “Aprendi a escovar os dentes direito e a usar o fio dental”, conta.
Além dos serviços da saúde, também foram oferecidos os do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Móvel, tais como o cadastramento do Bolsa Família, orientações sobre o Cad Único, atendimento de assistente social e psicólogo. A dona de casa, Janaina Martins, 37, aproveitou. “Fiz o cadastro do Bolsa Família. Adiantei minha vida porque eu ia ter que ir ao Cras de Campo Verde para fazer isso”, conta.
Parceria
A iniciativa foi viabilizada pela comunidade por meio do supervisor da unidade de saúde do bairro, Josué de Assis. Ele contabilizou 700 atendimentos. “Foi um dia de muito trabalho e foi gratificante ver a participação da população”, disse. Para colocar a ideia em prática, ele contou com alguma parcerias, entre elas, o projeto Escola Aberta, do Governo Federal. O coordenador do projeto, Marcos Arruda, informou que ficou satisfeito com o resultado da iniciativa. “Conseguimos alcançar o objetivo de trazer a comunidade para a escola”, publicou. A diretora da Emef Laurinda Pereira do Nascimento, Ester Lemos, julga que houve uma adesão satisfatória aos serviços oferecidos. O comércio local também contribuiu para viabilizar a ação.
Informações à Imprensa:
Texto: Verônica Aguiar
Jornalista responsável: Marcelo Pereira