Procon fiscaliza agências bancárias de Cariacica

Oferecer atendimento adequado, transparente, rápido e seguro. Visando a assegurar os direitos dos clientes e usuários das agências bancárias, o Procon de Cariacica iniciou a fiscalização nos estabelecimentos localizados no município. A ação segue até sexta-feira (08).


Na ação, os fiscais observam se a agência cumpre as determinações do Código de Defesa do Consumidor, bem como a Legislação Municipal Nº. 4335/2005 e a Estadual Nº. 7819/2004. Elas incluem tempo mínimo de espera para que o cliente seja atendido (em Cariacica são 15 minutos), avisos em placas de cobranças de taxas, bebedouros e sanitários, além de assentos disponíveis inclusive para pessoas com deficiência.


Segundo a coordenadora executiva de Proteção e Defesa do Consumidor, Thaiz de Souza, o trabalho de orientação e educação foi realizado há um ano. A fiscalização não seguiu uma rotina, mas as visitas às agências seguiram conforme as denúncias recebidas.


“No ano passado, realizamos nas agências uma ação de conscientização e de educação. Já passamos este período de conscientização e, agora, estamos multando os estabelecimentos. Após o auto de infração, a agência tem 10 dias para apresentar a defesa. Após a análise, enviamos a decisão do Procon à agência. Caso a defesa não seja aceita, eles ainda podem recorrer ou fazer o depósito identificado no fundo municipal de defesa do consumidor. O valor é utilizado pelo Procon para as atividades de educação e conscientização quanto aos direitos do consumidor, nas capacitação da equipe de profissionais e em instrumentos de trabalho”, explicou Thaiz de Souza.


A fiscalização inicia após o recebimento de denúncias. “As reclamações mais frequentes são referentes ao tempo de espera nas filas. As pessoas vão para o banco pagar as contas e aguardam até uma hora para serem atendidas, ultrapassando o tempo previsto pela legislação, este é o recorde das queixas”, pontuou a coordenadora.


Outras obrigatoriedades que as agências devem cumprir são: tíquetes de senha com indicação do horário de chegada; biombos para que os usuários tenham privacidade durante o atendimento no caixa; entre outras exigências previstas nas legislações estaduais.


Impressões




ProfessoraTerezinha

Para a professora Terezinha Grassi, 48 anos, já houve uma melhora nos serviços bancários mas existem outros pontos que precisam ser aprimorados


Para a professora Terezinha Magarete Guasti Grassi, 48 anos, de Vila Palestina, a qualidade do serviço evoluiu, mas ainda precisa melhorar em alguns quesitos. “O atendimento está eficiente porque somos atendidos de acordo com a senha que recebemos. O serviço para pessoa jurídica é excelente, mas para a pessoa física, em algumas agências, o usuário ainda perde muito tempo esperando ser atendido e acaba saindo sem resolver o problema”, questionou.


O tempo de espera não é o único problema. “Sei que a gente tem o direito de 15 minutos de espera, porém, entendo que, às vezes, alguns usuários demandam mais tempo. Acredito que cada caso é um caso. Mas, em minha opinião, o problema mais difícil é encontrar nos bancos os sanitários. Se o usuário precisar, ele vai tem que sair da agência”, opinou.