Ação da Saúde beneficia moradores da colônia do Hospital Pedro Fontes

Foram oferecidos os serviços de vacinação contra hepatite, difteria, tétano e H1N1, entre outras doenças.FOTO: Semco/Claudio Postay

Foram oferecidos os serviços de vacinação contra hepatite, difteria, tétano e H1N1, entre outras doenças.FOTO: Semco/Claudio Postay


Para facilitar o acesso da população aos serviços de saúde oferecidos pelo município, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) promoveu, neste sábado (17), uma ação na colônia do Hospital Doutor Pedro Fontes, em Itanhenga. A atividade ocorreu no ambulatório do próprio hospital, das 8h às 16h.


A jovem Carolina Freitas Bernado, 19 anos, aproveitou o atendimento perto de sua casa para colocar o cartão de vacinas em dia. “Fiquei sabendo pelos vizinhos e quis vir. Achei uma iniciativa boa, pois aqui é um bairro pequeno. Às vezes, precisamos ir a Nova Rosa da Penha, onde há uma unidade de saúde mais próxima, mas é necessário pegar ônibus”, contou.


 

 

 

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A moradora Creusa Teixeira da Silva, 64, veio junto com o esposo, Valtair José de Oliveira, 62. Ambos aproveitaram para fazer os testes rápidos que normalmente não são oferecidos no ambulatório. “Os serviços oferecidos beneficiam os moradores do local. Acho que nunca teve um atendimento como este de hoje. Aqui não temos este trabalho, só mesmo o ambulatorial. Para fazer exames somos encaminhados para outros locais,” expôs Creusa. Assim como ela, o marido decidiu participar quando viu o cartaz de divulgação da atividade. “É muito bom porque para gente é tudo mais difícil,” opinou.


 

Para motivar a comunidade, servidoras da Semus foram às residências e convidaram os moradores a participaram da atividade. Eles também receberam orientações sobre os cuidados com a saúde. Para auxiliar nesta tarefa, foram distribuídos panfletos sobre diversas doenças, como sífilis, hanseníase, leishmaniose e orientações para prevenções de acidentes por animais peçonhentos pós-enchentes.


Foram oferecidos os serviços de vacinação contra hepatite, difteria, tétano e H1N1, entre outras doenças; o teste rápido de HIV, sífilis e hepatite B e C; aferição de pressão e medição da taxa de glicose.


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O hospital foi inaugurado em 1935 para atender pessoas com hanseníase. Lá, os pacientes ficavam em isolamento, que era o único controle da doença na época. Como a cura e o tratamento foram descobertos posteriormente, o hospital foi reformulado e parou de realizar a internação compulsória. Atualmente, nele se busca a reintegração social do paciente.


Informações Adicionais:
Texto: Analine Izoton
Jornalista responsável: Marcelo Pereira