Profissionais da saúde desenvolvem trabalho voluntário com idosos

Inês Marchesi e Karyca Genyza são servidoras e voluntárias.FOTO:Semco/Verônica Aguiar

Inês Marchesi e Karyca Genyza são servidoras e voluntárias.FOTO:Semco/Verônica Aguiar


Um médico, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem, que são servidores da unidade de saúde de Nova Brasília, estão desenvolvendo trabalho voluntário na Obra Comunitária de Itanguá e Nova Brasília (Ocinbra). Lá, a Prefeitura oferece educação física para cerca de 50 pessoas da terceira idade. Os profissionais aproveitam esse momento para fazer o controle da pressão arterial desses participantes e orientá-los quanto aos cuidados com a saúde. Também são realizadas palestras com o nutrólogo Jaildon Silva.


A enfermeira e supervisora da unidade, Karyca Genyza, é a voluntária que mobilizou a ação. Ela lembra que se trata um trabalho preventivo. “Com essa iniciativa evitamos que pessoas tenham crise de hipertensão e colaboramos também para evitar a superlotação dos Prontos Atendimentos”, avalia. A técnica voluntária Inês Marchesi comenta que, quando a supervisora a chamou para participar, viu que era uma forma de contribuir com a comunidade do bairro, no qual reside há mais de 30 anos, e aceitou o convite.


Utilidade


A integrante do grupo da terceira idade, Júlia Simon, 59 anos, diz que havia colegas que estavam com pressão alta e não tinham se atentado para isso. Segundo ela, essa alteração foi constatada com a aferição de pressão e os profissionais encaminharam esses pacientes para a unidade de saúde. “Este projeto ajuda muita gente”, afirma.


Palestras


Para complementar o trabalho, começou nesta quarta-feira (17) o ciclo de palestras que serão realizadas uma vez por mês na Ocinbra. O tema abordado pelo nutrólogo voluntário Jaildon Silva foi a alimentação diária.


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Ele deu dicas sobre os hábitos de vida alimentar. Os idosos foram orientados a não comer lendo ou vendo TV e a identificar fatores que os levem a comer em excesso. Recomendou ainda abaixar os talheres na mesa entre uma garfada e outra, não ficar longo período sem se alimentar e a envolver seus familiares em seu programa alimentar e de atividades físicas.


No evento, Silva chamou a atenção para o fato de estar com 65 anos e continuar trabalhando. Aos 38 de profissão, ele diz ter “alergia a aposentadoria”, e incentiva a atividade física. Mariana Pereira, 45 anos, que faz educação física há três, vai procurar fazer uma reeducação alimentar. “Com essa palestra de hoje, vou mudar alguns hábitos”.


 

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O aposentado Eufrávio Sousa Brito, que tem 84 anos, também gostou e já aguarda a próxima. “São muitas informações que nos ajudam”, observou. No próximo mês, o assunto será o Mal de Alzheimer, doença incurável, caracterizada principalmente pelos lapsos de memória e que atinge, geralmente, a população idosa.


 

 

 

Informações à Imprensa:
Texto: Verônica Aguiar
Jornalista responsável: Marcelo Pereira