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Dia Nacional de Combate ao Mosquito leva conscientização a Nova Rosa da Penha

O Dia Nacional de Combate ao Mosquito, lembrando nesta sexta-feira (8), foi de conscientização no bairro Nova Rosa da Penha. Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zaíra Manhães de Andrade assistiram atentamente à apresentação teatral do Programa de Educação em Saúde e Mobilização Social (PESMS), que encenaram a peça "O Diagnóstico" e falaram dos cuidados para a prevenção de doenças como dengue, zika, chikungunya, raiva e leptospirose. Além disso, agentes de combate a endemias visitaram residências para verificar a existência de focos do mosquito Aedes aegypti. A região foi escolhida por apresentar o maior número de notificações e de focos domiciliares do mosquito, com base no último Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Estiveram presentes o subsecretário estadual de Saúde, Fabiano Marily; a gerente de Vigilância em Saúde, Gilsa Rodrigues; o assessor do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, coronel Amilton Coutinho Ramos; o chefe da Divisão de Convênios e Gestão do Ministério da Saúde, Bartolomeu Martins Lima; o vice-prefeito de Cariacica, Nilton Basílio; a secretária municipal de Saúde, Stéfane Legran Macedo e a coordenadora de Vigilância Ambiental e Proteção Animal, Maria Julieta Motta Rios. "Muitos acham que a Vigilância Ambiental cuida só do controle de zoonoses de cães e gatos. Mas também há o trabalho de combate à dengue e às outras doenças que podem ser transmitidas pelo mosquito, como chikungunya e zika. Por isso, agradecemos o empenho de toda a secretaria municipal de Saúde e também as parcerias com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Ministério da Saúde", enfatizou o vice-prefeito. A gerente da Vigilância em Saúde do Estado, Gilsa Rodrigues, apresentou o panorama das doenças no Espírito Santo. As notificações de dengue diminuíram 79% entre 2016 e 2017, passando de 1336 casos por 100 mil habitantes para 280 casos por 100 mil habitantes. "Mesmo tendo dados que nos deixam razoavelmente confortáveis, nossa preocupação é para a temporada de verão. Por isso, precisamos continuar com a prevenção, porque nos meses entre janeiro e março. Os adolescentes e jovens devem trazer o cuidado para a rotina da família, porque quanto menos mosquitos, menos doenças", explica. "Se cada um fizer a sua parte, esses números cairão ainda mais. Com um trabalho sério é possível fazer uma saúde melhor. Parabéns às equipes do PESMS e da Vigilância Ambiental de Cariacica. Vamos levar essa experiência para outros municípios. Dia D para combater o Aedes aegypti é todo dia", comentou o subsecretário estadual de Saúde, Fabiano Marily. As alunas da EEEFM Zaíra Manhães de Andrade, Sabrina de Souza e Crisleide Barbosa, de 12 anos, dão o exemplo de prevenção em casa. "Eu viro as garrafas, lavo o potinho de água do cachorro, ajudo a lavar a caixa d'água... todo mundo tem que ajudar", contou Sabrina. "O quintal da minha casa é grande e meu pai sempre capina e tira as coisas que podem ser foco de mosquito. Para prevenir é preciso que todo mundo faça a sua parte", afirmou Crisleide. Para o coronel Amilton Coutinho Ramos, a parceria entre os governos federal, estadual e municipal auxilia no combate ao mosquito. "A presença do Governo Federal no Espírito Santo e em Cariacica, com aporte de recursos e auxílio na capacitação dos agentes. Mas o mais importante é o enfrentamento no dia a dia para vencermos esse mal". Visitas Além da ação na escola, agentes de endemias visitaram residências do bairro e orientaram moradores. A dona Estanízia Maria Alves, de 67 anos, mantém alerta para evitar focos de mosquito em casa e aprendeu uma nova lição. "Eu coloco pratinhos nos vasos das plantas, mas eles acabam acumulando água. Agora vou passar a usar jornais e trocá-los semanalmente", afirmou. Números “Graças ao esforços das equipes da Vigilância em Saúde, o número de casos de doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Em 2016, foram registrados 4.016 casos das três doenças que podem ser causadas pelo mosquito. Graças a um trabalho integrado para a prevenção, de janeiro a novembro de 2017 totalizamos 782 notificações, sendo 685 de dengue; 62 de chikungunya e 35 de zika. Nossa meta é permanecer com essa conquista, tratando dos focos domiciliares”, explica a secretária municipal de Saúde, Stéfane Legran Macedo. Em maio deste ano o município aderiu ao programa de Monitoramento Inteligente de mosquitos, do Governo do Estado, e recebeu armadilhas para monitorar os locais de maior predominância do Aedes aegypti na área urbana. Em novembro, a Semus terminou o Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), programa que avalia o índice de infestação por localidade, preconizado pelo Ministério da Saúde. De posse desses dados, somados ao quantitativo de casos notificados pela Vigilância Epidemiológica, são definidas as ações de reforço no combate ao mosquito.