Tartaruguinha Cloe ajuda a alfabetizar alunos em escola de Cariacica
O projeto de alfabetização “Aprendendo a ler com a Cloe” está fazendo o maior sucesso entre os alunos, familiares e educadores da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Sebastião Rodrigues Sobrinho, em Santo André. Trata-se de um método fônico que utiliza uma boneca de feltro, a tartaruguinha Cloe, como instrumento pedagógico de alfabetização, de leitura e escrita, com os alunos de duas turmas do 1º ano do ensino fundamental na unidade de ensino. Com aproximadamente 40 centímetros de comprimento, a mascote das turmas visita a casa de um dos alunos que são sorteados diariamente para levá-la. Junto com a Cloe vão também as atividades pedagógicas e os jogos a serem feitos em conjunto com a família. Durante a visita, a interação dos alunos com a tartaruga estimula o processo de alfabetização das crianças. O projeto que começou a ser desenvolvido no início do ano já tem alcançado bons resultados. Para a professora Olga Maria Lopes da Silva “as crianças estão tendo um desenvolvimento muito satisfatório. As famílias participam ativamente do processo. E os resultados são muito estimuladores para nós professores”, destacou. “O projeto veio para incentivar e motivar as crianças a aprenderem a ler junto com a Cloe. A maioria das crianças já está lendo palavras simples, complexas e conhecendo sons. As crianças estão muito empolgadas para levar a Cloe para a casa”, opinou a professora Luziana Siqueira Toledo, que trabalha com uma das turmas. A mãe do aluno Paulo Victor Boa da Cruz, do 1º ano B, Eunice Boa, de 42 anos, contou que “o projeto tem sido uma experiência gratificante. "Meu filho demonstrou muito interesse em fazer as atividades. Foi uma ideia maravilhosa utilizar esse instrumento para ajudar no desenvolvimento das crianças”, comentou. “Foi um prazer recebermos a Cloe no nosso lar. O Enzo amou cada momento. Foi difícil até se despedir dela. Ele disse que gostaria de ficar mais uns 3 dias com ela”, falou a mãe do aluno Enzo Tiné Rocha, do 1º ano A, Jessyka Cristina Lima Tiné Rocha, de 39 anos. Já Josilene Schellmann, de 35 anos, mãe da aluna Ágatha, de 6 anos, do 1º ano B, também gostou. “Foi lindo. A visita da Cloe era uma expectativa muito grande. Quando chegou a vez da minha filha levar a Cloe pra casa foi uma festa. A Agatha falou sobre o cuidado que deveríamos ter com ela. Quando a Cloe foi embora ela ficou numa tristeza só. Tá até pedindo uma boneca só pra ela", contou.