Estudantes de escola cívico-militar treinam para a Olimpíada Brasileira de Robótica
Estudantes do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral Cívico-Militar Cel. PM Orlady Rocha Filho, em Itanguá, produziram um robô. E não é apenas por diversão. Os alunos estão treinando há dois meses para competir na Olímpíada Brasileira de Robótica (OBR). Os alunos Vitor Carvalho, 13 anos, Pedro Luiz, 14, Allana Pereira Gomes, 14, e Bryan Santana dos Santos, 13, estão desenvolvendo o robô "suquinho" para uma simulação em ambiente inóspito para resgate de vítimas. Eles têm pouca idade, mas já elaboram as ideias feito gente grande. O robô é um módulo eletrônico com peças de encaixe de plástico e uma esteira emborrachada que sobe e desce rampas, precisando obedecer um circuito desenhado no chão, por meio de sensores e programação de computador. A etapa estadual da OBR será dia 20 de julho, no Sesi de Jardim da Penha, em Vitória. Se eles passarem, os alunos da escola poderão ir para a etapa nacional, que acontecerá em Goiânia (GO). Eles estão confiantes com a vitória. Representante das meninas do grupo, a estudante Allana Pereira Gomes, de 14 anos, conta o motivo da construção do equipamento. "Tem a intenção de desenvolver uma melhor atividade, caso a gente deseje seguir essa área para o futuro. O nosso grupo se entende. Estamos confiantes de que vai dar tudo certo", destacou. Enquanto fazia os ajustes no robô, o estudante Bryan Santana dos Santos, 13 anos, disse qual carreira deseja seguir no futuro. "Me animo bastante em fazer, porque gosto dessa área. Já pretendo fazer programação e tecnologia da informação, porque é algo muito interessante. Eu ajudo meus colegas, dou algumas orientações e assim a gente vai treinando para que consigamos chegar na etapa nacional", afirmou. "A gente desenvolve as equipes de robótica junto com a Secretaria de Educação, dentro das escolas de tempo integral. Essas equipes têm como objetivo desenvolver o aluno junto à tecnologia, pensando sempre no desenvolvimento social. Então a gente vai desenvolver com eles projetos para participar em competições, por exemplo, onde tem sempre um produto final agregado à robótica", explicou João Luciano Araújo Viana, técnico em assuntos educacionais da Secretaria Municipal de Educação (Seme), que auxilia os alunos. "A competição em si, além da emoção deles estarem lá, apresentar um robô que eles construíram, que eles programaram, eles também estão trabalhando a parte da autonomia, do protagonismo deles, a cooperação e outras habilidades sociais também com a robótica. Certamente é de dar muito orgulho para eles, e para nós, professores", concluiu a professora Ana Carla Nascimento Reis. Atualmente, Cariacica conta com uma delegação para competições de robótica.