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Equipe da Saúde em Santana esclarece prevenções e cuidados sobre diabetes

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio do programa Hiperdia (Hipertensão e Diabetes), promove diversas atividades para marcar o Dia Mundial do Diabetes, que é nesta quinta-feira (14). Na unidade de saúde de Santana, os integrantes da associação dos idosos do bairro e adjacências participaram de uma palestra sobre a doença e de um café da manhã com orientações, nesta quarta-feira (13). O grupo é formado por 60 pessoas. Entre elas, 10 têm diabetes. O encontro foi ministrado pela técnica de enfermagem Edilene Lepaus Baldan, que explicou como funciona o Hiperdia, programa da Prefeitura voltado para hipertensos e diabéticos. A fisioterapeuta Fabrícia Demuner falou sobre exercícios físicos e atenção especial que os diabéticos devem ter com os pés. A nutricionista Anna Carolina Angeloni complementou as informações. Aproveitando a farta mesa do café da manhã, ela orientou os participantes sobre como ter uma alimentação adequada e, ao mesmo tempo, saborosa.   A moradora de Graúna, Heleni Rocha de Souza, de 73 anos, tem diabetes e procura sempre se informar sobre a doença. No encontro, comeu pão integral com creme de ricota e tomou café com leite desnatado, opções mais adequadas do que café puro adocicado e pão francês com manteiga. A profissional explicou o porquê do pão integral. “Ele tem fibra, que ajuda a controlar o tempo de digestão dos alimentos. Com isso, a glicose entra de maneira mais lenta nas células, controlando a taxa de açúcar no sangue. Já a ricota, que praticamente não tem gordura, e o leite desnatado são melhores opções para controlar também o colesterol”, descreveu. Heleni gostou das orientações. “As dicas são importantes tanto para quem tem diabetes, quanto para os parentes de quem tem a doença, pois quando a família ajuda, é mais fácil controlar a alimentação”, elogiou. Saiba mais: Diabetes Doença provocada pela produção inadequada de insulina, hormônio responsável por retirar o açúcar do sangue. O déficit desse hormônio gera hiperglicemia, que é a elevação da taxa de glicose, conhecida como diabetes. Alimentação para diabéticos (dicas da nutricionista Anna Carolina Angeloni) Frutas: todas as frutas podem ser consumidas, com moderação, desde que o paciente esteja com a taxa de glicose controlada. Verduras e legumes: cenoura, beterraba e abóbora cozidas devem ser evitadas pois no processo de cozimento há perda de fibras. Bebidas: use adoçante para substituir o açúcar. Evite refrigerantes em geral e suco industrializado (eles contêm muito açúcar). Quanto ao suco de laranja, é bom evitar, pois a fruta, naturalmente, contém muita frutose. Prefira consumi-la in natura por ser fonte de fibra. Cuidados com o corpo (dicas da fisioterapeuta Fabrícia Demuner) Pés: os diabéticos podem perder a sensibilidade nos pés, entre outras alterações, por isso é importante não andar descalço, nem mesmo dentro de casa. Uma simples ferida num pé diabético pode desenvolver uma infecção, levando à amputação e até mesmo à morte. Examine diariamente os pés, observando e notificando ao médico/enfermeiro a presença de calos, rachaduras, alterações de cor ou feridas. Use meias limpas e secas. Corte as unhas de forma reta. Prefira sapatos fechados e que não apertem. Hiperdia Trata-se de um programa da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), voltado para o diagnóstico e tratamento de hipertensos e diabéticos. Pessoas com esse perfil podem procurar a unidade de saúde do próprio bairro e pedir para serem encaminhadas para o programa, que funciona nas unidades de Santana, Bom Pastor e Valparaíso. O Hiperdia oferece acompanhamento com nutricionista, fisioterapeuta e enfermeiro ou técnico de enfermagem. Os pacientes passam por uma consulta com esses três profissionais. A partir de então, eles montam um plano de exercícios e alimentação que deve ser seguido para o controle das duas doenças. Depois, o acompanhamento é feito a cada 45 ou 60 dias. As pessoas cadastradas no programa, que fazem uso da insulina, têm direito a receber o kit com o aparelho para medir a taxa de glicose e os insumos necessários para o controle da doença. Para isso, é preciso abrir processo no setor de protocolo da Prefeitura, que funciona no Faça Fácil. Os documentos necessários são: cópia da identidade, cartão do SUS, receita de insulina mais recente, laudo médico solicitando material e comprovante de residência. Informações à Imprensa: Texto: Verônica Aguiar Jornalista responsável: Marcelo Pereira